sexta-feira, 11 de setembro de 2020

11 de setembro de 2001

Há 19 anos, por esta hora, depois de terminado o almoço na messe de Sargentos da antiga EPAM, tal como na generalidade dos outros dias, abeirei-me de um sofá para ver o noticiário, naquilo que, parecia ser mais um dia como qualquer outro. 

O filme de horror que se via no quadrado mágico marcava o início de uma das páginas mais negras da História. De repente, assistimos ao maior atentado terrorista de sempre no centro do coração dos Estados Unidos.

Primeiro um, depois outro, seguido de um terceiro e, por fim um quarto avião, todos sequestrados por operacionais da organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda, atacam as Torres Gémeas do World Trade Center, dois dos edifícios mais altos do mundo e símbolos do poder económico dos EUA e o Pentágono, tendo o quarto avião caído na Pensilvânia, provocando mais de três mil mortos de 80 nacionalidades.

Estes ataques de 11 de Setembro mudaram muito mais do que a paisagem de Nova Iorque. Mudaram o mundo de forma trágica e para sempre!...



Este foi um dos dias mais estranhos vivi até hoje... esta terça-feira feira, 11 de setembro de 2001, a poucos dias de cumprir um ano de serviço militar e, véspera das minhas primeiras férias como militar, foi de uma estranheza tal que até hoje né faz confusão.

Recordo perfeitamente o telefonema que fiz para uma camarada de armas (Sofia Cardoso)... recordo a incerteza daqueles tempos... recordo e vivo a incerteza em que ainda hoje nós encontramos. 

Não sei se tudo o que foi feito desde este dia foi o mais correto... sei que o que aconteceu neste dia foi um dos atos mais horrendos que o ser humano pode perpetrar... 


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