sexta-feira, 27 de março de 2020

Porque somos “tão medrosos”?

Faltam menos de 5 meses para que passem 20 anos deste dia... 12 de agosto de 2000, Praça de São Pedro cheia de jovens para receber João Paulo II... estive lá... ao meu lado, entre milhares de jovens estava a minha irmã e a Rosa Lima, a minha companheira da vida... grandes recordações destes dias... hoje, fiquei triste ao ver esta mesma praça vazia... fiquei triste por ver o Homem Vestido de Branco sozinho... sozinho, a orar por todos nós e a perguntar a todos e a cada um de nós “porque somos tão medrosos?”...
Sinceramente, tenho medo!!! E nem o facto de estarmos “todos no mesmo barco” me tira o medo! Todos temos que reajustar a nossa vida. Nada continuará a ser como era... e só conseguiremos vencer isto se o fizermos juntos.
Termino este pensamento deste dia em que comemoro o meu 43.• aniversário, um dia estranho, em que alegria e tristeza se juntam, agradecendo todas as mensagens que recebi e manifesto o meu desejo de no próximo ano, em junho, poder participar com a minha família nas Jornadas Mundiais da Família e novamente ver esta praça cheia de gente!...
Entretanto, #fiqueEmCasa e acredite que #todosJuntosConseguimos




quinta-feira, 19 de março de 2020

Fiquemos em casa e lavemos as mãos




Os tempos que vivemos não nos permitem grandes contactos sociais e grandes confraternizações.

Não obstante esta imposição de isolamento que devemos fazer a nós próprios, nunca devemos esquecer que cada um de nós é um ser social, que vive em sociedade e que só se realiza nesta vivência com os seus semelhantes. Sinceramente custa-me muito não dar um aperto de mão a amigos, colegas de trabalho, familiares…

Estamos em guerra contra o Covid-19! Todos somos convocados, cada um à sua maneira e com as suas armas, todos temos que colaborar nesta luta, uma luta difícil contra um inimigo invisível e desconhecido... uma luta desigual... uma verdadeira guerra que não podemos perder porque esta é a guerra das nossas vidas.

Alguns travam-na mais de perto… lutam ao lado dos doentes… lutam com eles pelas suas vidas!... estou a falar dos profissionais de saúde e dos bombeiros que, na frente de batalham lutam como podem ao lado dos se sofrem.

Outros, continuam os seus trabalhos porque o país não pode parar… agricultores, camionistas, funcionários de grandes superfícies, forças de segurança, agora as forças armadas e tantos outros, desempenham as suas tarefas, continuam o seu dia-a-dia para que outros apenas tenham que se isolar, que se proteger.

E é precisamente aqui que queria chegar: todos temos que nos proteger o melhor possível para que aqueles que estão na frente de batalha tenham a sua hercúlea tarefa um pouco mais facilitada.

Quando nos dizem FIQUEM EM CASA, fiquemos mesmo em casa!… Quando nos dizem LAVEMOS AS MÃOS, lavemos as mãos!… havemos de ter muito tempo para ir ao café… para consultar a nossa conta bancária… para ir ao mercado… FIQUEMOS EM CASA e LAVEMOS AS MÃOS!

FIQUEMOS EM CASA, LAVEMOS AS MÃOS, mas não nos isolemos… não esqueçamos os nossos familiares e vizinhos já que entre nós pode haver sempre alguém que precise de uma palavra… de um apoio… de um esclarecimento… de uma ajuda.

Também somos convocados a isso, nunca esquecendo que devemos ajudar e não complicar… que com a nossa boa vontade não devemos (nem podemos) colocar em perigo os outros.

FIQUEMOS EM CASA e LAVEMOS AS MÃOS!...


Covirus 19 - vamos achatar a curva...

Vamos achatar a curva...

A única forma de o fazermos é diminuindo ao máximo os nossos contactos sociais...
Por sorte vivemos numa terra onde facilmente o podemos fazer sem que tenhamos que estar completamente fechados em casa... de uma forma geral todos temos um pequeno quintal... nas nossas freguesias temos caminhos por onde podemos caminhar sem nos andarmos propriamente a esbarrar contra os outros... temos supermercados onde felizmente diminuíram as filas, que estupidamente se criaram na semana passada. E temos uma coisa muito melhor: temos o nosso comercio tradicional, as mercearias das nossas aldeias onde pode não ter o arroz XPTO, mas tem arroz; pode não ter o detergente XPTO, mas tem detergente; e por aí fora...
Já todos ouvimos dizer que há um intervalo de tempo entre o momento em que alguém é infectado e o momento em que tem sintomas e realiza um teste; por isso, por todos nós, para que o número de infetados diminua, todos temos que que minimizar ao máximo a capacidade de propagação de um vírus muito contagioso e isso só se consegue com a redução dos nossos contactos sociais.


domingo, 15 de março de 2020