quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Taxas, taxinhas e Salário Mínimo Social

O Facebook, aquela Rede Social, muito frequentada, pergunta-me em que estou a pensar... ora bem... Estou a pensar, para além de muitas outras coisas, boas, porque estas nada têm de bom, em taxas, taxinhas e aumentos do Salário Mínimo Nacional.

E estou a pensar nisso porquê?...

Estou a pensar nisso porque hoje veio a lume a notícia de que a taxa, ou a taxinha, como na altura ficou conhecida, da Proteção Civil que o sucessor de António Costa inventou para os habitantes de Lisboa, acaba de ser CHUMBADA pelo Tribunal Constitucional... E porque raio haveria eu de estar a pensar nisso?... certamente porque, esta coisa estranha, e completamente antidemocrata de inventar taxas destas, apenas poderia ter saído da pena do meu PSD... ou não, porque o que acabamos de ver, diz-nos que o PS e os seus também têm destas coisas... enfim!...

Em relação ao aumento do Salário Mínimo Nacional... em relação a esta coisa, o meu pensamento é um pouco mais elaborado... e diz qualquer coisa como isto:

“O Governo não subscreve um acordo a qualquer preço”...

Quem bem!... e ainda bem que quem diz isto é o sr Dr Vieira da Silva, aquele Presidente da Assembleia Geral da Raríssimas que "também" não aprovou as suas contas a qualquer preço... pode ter sido a gambas, vestidos e viagens... porque a qualquer preço não foi!... e que agora tem a desfaçatez de dizer coisas destas...

Mas o que mesmo me faz pensar nisso é ainda outra coisa: em primeiro lugar o silêncio dos camaradas de esquerda, sempre tão sedentos de criticar o governo... e que agora com um cheirinho de poder viraram engolidores profissionais de sapos; e em segundo lugar o silêncio dos meus companheiros de partido que se encontram completamente embrenhados numa campanha eleitoral interna e em vez de apontarem o dedo aos nossos opositores se deliciam a apontar para dentro... e a criticar para dentro...

Enfim!... pode ser que isto mude!... 

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Uma verdade que nos parece passar ao lado...

Escreve um grande amigo...

"A profecia de Feuerbach concretiza-se!...

«O homem será feliz somente quando tiver morto o Cristianismo que o impede de ser homem. Mas não será através de uma perseguição que se irá matar o Cristianismo, pois que a perseguição o alimenta e o reforça. Será através da irreversível transformação interna do Cristianismo num humanismo ateu com a colaboração dos próprios cristãos, guiados por um conceito que nada terá a ver com o Evangelho»
(L. Feuerbach, in “A Essência do Cristianismo”).

Feuerbach foi um dos mais notáveis filósofos do século XIX. Influenciado por Hegel, torna-se ele próprio em influenciador de Marx. Ateu e inimigo visceral da religião, em particular do cristianismo. A sua “magnam opus” é precisamente “A essência do Cristianismo” na qual faz ataques cerrados ao cristianismo. Neste livro escreveu a frase com que abro este artigo. É uma verdadeira profecia. O que pretendia ser um roteiro para acabar com o cristianismo está a ser concretizado de forma evidente. Basta um olhar atento ao que se passa à nossa volta, sobretudo de comportamentos e escritos de muitos cristãos. Não precisamos de fazer grandes esforços para descortinar factos e não meros indícios, de que Feuerbach tinha razão, sobretudo constatando factos que nos chegam todos os dias. Artigos de opinião em jornais de referência. Livros altamente publicitados de letrados eclesiásticos ou leigos. Participação nas redes sociais. Convidados de honra e cheios de honrarias em eventos culturais, mesmo em espaços da própria Igreja, etc e etc…

Observando a realidade, constatamos que o cristianismo, todas as tradições incluídas, estão em acelerado declínio objectivo.

Por exemplo, na Alemanha, a Igreja Católica só em 2016 perdeu 160 mil membros e foram fechadas 537 paróquias e em 10 anos, os católicos alemães passaram de quase 28 milhões para cerca de 23 milhões. Na França, o número de crentes católicos praticantes baixou para cerca de 4,5% nos últimos anos, sempre em declínio. Em Portugal, tomemos como um indicador sério, que é a baixa brutal dos casamentos celebrados na Igreja, segundo informações fidedignas da grande base de dados que é a Pordata, em dez anos, 2006 e 2016, a percentagem de casamentos não católicos passou de 47,6% para 64,7%, sabendo que muitos, mas mesmo muitos, dos casamentos celebrados com pompa e circunstância e pouca fé serão nulos.

O trabalho sistemático das forças interessadas e militantes contra o cristianismo é forte e constante e, muitas vezes, infelizmente, parte de dentro da própria Igreja.

Em Portugal já não estamos nos tempos de militância persecutória contra os cristãos, com expulsão das Ordens religiosas, da proibição do porte de hábitos religiosos (são os religiosos e padres seculares os primeiros a abandoná-los!), da apropriação dos bens da Igreja, por exemplo. A destruição da Igreja é, sobretudo, a nível interno sem dores nem sangue, mas pelo apagamento dos símbolos da fé, num espírito de modernidade(!); na promoção de um corpo doutrinário cada vez mais “soft” e, por isso, longe do património da nossa fé; difusão, como sendo cristãos, de princípios que atacam o património da fé em livros escritos por leigos e padres ou por estes prefaciados e elogiados (não cito nenhum para não os propagandear e até porque muitos leitores já os conhecem!) com o silêncio dos seus superiores (será que quem cala, consente?).

É por dentro que o ataque ao cristianismo é mais eficaz, como sabemos e Feuerbach o escreveu e que, como se está a verificar, tinha razão. Entretanto, vamos seguindo alienados pelo consumo e pelo relativismo imperante.

Contudo, tenhamos fé. Aqui deixo a promessa de Cristo, que nunca faltou à Sua palavra de vida: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja, e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela" (Mateus 16,18).
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Carlos Aguiar Gomes
(O autor não segue o chamado AO)"

Como ele tem razão... 

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

O TRIPLO PROTESTO VEEMENTE! de um grande amigo

Porque é muito importante que as verdades sejam ditas, não posso deixar de partilhar este brilhante texto de um grande amigo...


"O MEU TRIPLO PROTESTO VEEMENTE!

Diz o povo, na sua imensa sabedoria dos simples que: “QUEM CALA, CONSENTE”. E o povo tem razão. Temos estado muito calados face a ataques sistemáticos à nossa identidade cultural e espiritual. É indecente este nosso silêncio cobarde quando os nossos valores e a verdade da nossa história são torpedeados nada inocentemente. Vou, pois, aos meus protestos veementes. Como na matemática, a ordem dos factores é arbitrária:
  1. Na transmissão das cerimónias dos “Restauradores”, em Lisboa, para todo o mundo, enquanto iam falando sobre as Bandas de Música que abrilhantaram a cerimónia de homenagem aos “bravos de 40”, no último 1º de Dezembro, os dois apresentadores disseram várias vezes que se estava a comemorar a “restauração da independência da … república portuguesa!”. Que dislate! Que ignorância enviesada! Que afronta à nossa história! Inadmissível! O 1º de Dezembro é a comemoração da independência de Portugal. Ponto. A república foi imposta a Portugal em 5 de Outubro de 1910, muitos anos depois dessa manhã gloriosa de 1640, bem distante, assim desse golpe de Outubro de 1910. E o apresentador até acabou dando vivas à república! Como é possível tamanha ignorância nestes fulanos que se arrogam de “ fazedores da opinião pública”!
    O 1º de Dezembro não é festa de monárquicos nem de republicanos. É festa maior de Portugal! E numa simbiose de bom senso, na tribuna de honra estava o actual Chefe de Estado e a seu lado a Senhora Duquesa de Bragança.
  2. Num anúncio de uma grande cadeia de hipermercados, o Natal só existe onde está uma horrível e lasciva hipopótama, bamboleante… Já nem o velhote pai Natal aparece. A exaltação do consumo leva a este disparate “ sem pés nem cabeça”!
    O Natal é só e simplesmente, e já é muito, a comemoração do nascimento de Jesus, aproveitado para consumir. Já não bastavam as iluminações públicas de onde foram retirados todas as referências a este nascimento salvador como agora nos “ vendem” a toda a hora uma hipopótama!
  3. Ai se representassem Maomé por um urso polar! Mas num anúncio de um sorteio telefónico, em que se oferece “férias em família” numa pousada/ hotel de luxo, sobre a mesa, cheia de iguarias, está … a Sagrada Família representada por … três ursos brancos. Talvez que muitos dos meus leitores ainda não deram conta desta sacrílega representação! É pena.
    Por que razão não se promove o consumo no Ramadão representando Maomé por um urso? Porquê? Os promotores devem ter em conta que os discípulos deste “profeta” estão em crescendo na Europa onde já são milhões e em Portugal já são muitos milhares de … consumidores. Por que razão não experimentam? Tentem. Aliás em vez de três ursos só teriam de por um!
    Não se brinca com coisas sérias!
    Não sendo muçulmano também não acharia graça nenhuma se tal viesse a suceder com essa hipotética representação de Maomé. Não corro esse risco, tenho a certeza.
    Mas, sabem porque fazem isto aos símbolos cristãos, mesmo aos mais sagrados? Por que somos um bando de cobardes. Ou, ainda, teremos Fé? Ou só servimos para procissões? Ou estaremos reduzidos a uns pobres e sôfregos consumidores?

    Aqui estão as razões do meu triplo protesto!
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Carlos Aguiar Gomes
(o autor não segue o chamado AO)"


Nota: este texto encontra-se disponível em https://aquieagora-msm.blogspot.pt