segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Os delinquentes

Mário Soares afirmou por estes dias que os governantes portugueses da atualidade são delinquentes. E são-no porque defendem a austeridade como parte da solução para os problemas do nosso país.

É no mínimo hilariante que seja precisamente o Dr. Mário Soares a fazer essa afirmação. 

Vejamos:

Em agosto de 1983, Mário Soares defendia acerrimamente o plano do Fundo Monetário Internacional para a resolução da terrível situação financeira em que Portugal se encontrava. Os impostos subiram como nunca tal se tinha visto, a moeda desvalorizou, o crédito acabou, o desemprego e os salário em atraso tornaram norma, chegando a haver cenários de fome e de miséria no país… 

Segundo ele (Dr. Mário Soares) “os problemas económicos em Portugal são [eram na altura] fáceis de explicar e a única coisa a fazer é apertar o cinto” (DN, 27 de maio de 1984), para além do facto de que “Portugal habituara-se a viver, demasiado tempo, acima dos seus meios e recursos” (RTP1, 1 de junho de 1984).

Ora tendo em consideração estas e muitas outras declarações que na altura proferiu, o mais sensato seria abster-se de tecer comentários à forma como o atual governo conduz os destinos do pais. Ou será que os sacrifícios e a austeridade só eram admissíveis quando ele os impôs? 

Não me parece… sacrifícios são sacrifícios e austeridade é austeridade, independentemente do governo e da forma como é imposta. 

Sinceramente não consigo compreendo porque razão este senhor, que tudo sabe, apenas ataca a forma de governação dos governos contrários à sua família partidária, esquecendo-se de todos os erros dos governos socialistas. É que não nos podemos esquecer de que em 2001 entramos no pântano pelas mãos de um governo socialista e que em 2005 começamos o caminho da salvação que nos trouxe a 2011 com o pedido de ajuda ao FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu, também pelas mãos de um governo socialista liderado pelo “grande” Eng. Sócrates…

Enfim… a memória tem destas coisas. Não querendo desculpar o atual governo de muitos erros que têm sido constantemente cometido, não aceito que este senhor e muitos outros venham agora apontar erros.

E quando são apelidados de delinquentes, apenas pergunto: o que chamar a todos aqueles que nos levaram a este estado e que agora se sentam nas suas poltronas, de onde com direito a cobertura de rádios, televisões e jornais tecem duríssimas criticas como se nada tivessem a ver com o assunto… Parecem Pilatos… lavam as mãos e nós continuamos a agar pelos seus erros… e continuaremos se não abrir-mos os olhos…

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Obrigado por acreditarem que é possível mudar!

Caros(as) Amigos(as):

Antes de mais quero, em meu nome pessoal e de todas as pessoas que me acompanharam, agradecer este voto de confiança que em nós depositaram. Foi uma demonstração clara de uma vontade de mudar, de um inconformismo, e de um acreditar que desta vez tinha de ser diferente.

Quando ontem assistia e ajudava na contagem dos votos, cedo comecei a mentalizar-me para o que se aproximava. O povo da minha terra queria MUDANÇA, queria fazer de Rebordões-Souto uma terra MELHOR, uma terra DIFERENTE.

Na altura veio-me ao pensamento um poema que fala de pedras que por vezes aparecem no caminho das pessoas. Estou certo que muitas vão surgir, mas tal como escreve o autor é necessário guardá-las e com elas construir um castelo.

Acredito que nem tudo vai ser fácil… mas tal como afirmamos durante estes dias em que falamos com as pessoas da nossa terra, com trabalho, dedicação e com ajuda de todos, creio que vamos conseguir fazer de Rebordões-Souto uma terra melhor.

Aquilo que fizemos durante a campanha eleitoral é o mesmo que pretendemos fazer durante os 4 anos que se aproximam: falar com as pessoas, ouvir os seus anseios, compreender as suas necessidades. É desta relação que pretendemos que nasçam as obras.

O futuro de Rebordões-Souto está nas nossas mãos! É necessário o contributo de todos! Da nossa parte esforçar-nos-emos por honrar a confiança depositada e trabalharemos para o bem de todos nós. 


Eu, tal como Fernando Pessoa escreveu um dia, “Cheio de Deus não temo o que virá, pois venha o que vier, nunca será maior do que a minha alma”... e a minha alma diz-me que vamos conseguir fazer de Rebordões-Souto uma terra melhor.

Obrigado por acreditarem que é possível mudar!

Um abraço amigo,

Filipe Amorim