quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Nova et Vetera | 15

Já se encontra disponível o n.º 15 da revista Nova et Vetera, com dois excelentes artigos:
- V Centenário do Nascimento de D. Frei Bartolomeu dos Mártires, da autoria do Professor José Marques;
- 13 verdades que ninguém te disse acerca do matrimónio e que te ajudarão a entender como funciona, da autoria de Carmen Serrat Valera.

Para aceder: http://issuu.com/filipeamorim5/docs/novaetvetera_15


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

“I ask the Greek people to forgive me for contributing to this illusion”...

“I ask the Greek people to forgive me for contributing to this illusion.”

As palavras não são minhas, são de Manolis Glezos, um resistente contra o nazismo e um dos mais destacados membros do Syriza e dizem mais ou menos o seguinte:

PEÇO AO POVO GREGO QUE ME PERDOE POR TER CONTRIBUÍDO PARA ESTA ILUSÃO...

Há uns meses atrás, a respeito da eleição de António Costa para o cargo de Secretário Geral do Partido Socialista dizia que acabava de vencer a ilusão... hoje, o Forum da TSF comprovava isso mesmo: em duas horas de programa, creio que apareceram apenas e só 3 ou quatro pessoas que avaliavam de forma positiva o desempenho de António Costa.

Por esta altura, dizia eu que, António Costa se apresentava como um salvador que surgia, qual D. Sebastião, e que de um momento para o outro iria resolver todos os problemas deste nossa cantinho... parecia mais ou menos o mesmo que este Syriza... Na altura, dizia eu que, ele estava a fazer precisamente aquilo que todos os outros candidatos a Primeiro Ministro tinham feito: florear a campanha... prometer não aumentar, ou mesmo descer impostos... criar empregos... aumentar salários... fazer obras...

E depois... bom depois, quando se chega ao lugar, diz-se sempre o mesmo: isto está pior do que aquilo que pensávamos; é só esqueletos dentro dos armários; temos que fazer tudo ao contrário daquilo que prometemos... 

Honra seja feita a este senhor, Manolis Glezos de seu nome, que ao ver que é precisamente este o caminho que Tsipras e Varoufakis se propõem a percorrer pede desculpa por ter enganado aqueles que em sofrimento neles confiaram... 

António Costa, e muitos outros, alinhou ao lado de Tsipras Varoufakis, congratulando-se com a vitória do Syriza nas eleições Gregas... temo que venha a chegar a altura de alguém ter de pedir desculpa por nos ter iludido também...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

O Decepado



A morte de Henrique IV, rei de Castela e Leão, provocou em D. Afonso V, rei de Portugal, à época já viúvo, a pretensão de aceder ao trono do país vizinho, através do casamento com a princesa castelhana D. Joana. A 30 de abril de 1475, realizou-se o casamento que foi considerado sem valor, visto que não havia dispensa papal.

Entretanto, surgiu uma forte oposição de Isabel, a Católica (irmã de Henrique IV) e do seu marido, Fernando de Aragão, que tinham a ambição de unificar a Espanha. O herdeiro do trono português, D João II, também não estava de acordo com as pretensões do pai, achando que aquelas batalhas levariam a uma guerra inevitável e dispendiosa entre os dois países. Portugal estava já empenhado numa guerra com o Norte de África e na prossecução dos dispendiosos Descobrimentos. Mas o teimoso e ambicioso D. Afonso V não desistiu da sua ideia e, ajudado por nobres castelhanos, invadiu o país vizinho. Embora contrariado, o futuro D. João II ajudou o seu pai nessa guerra, sendo da sua responsabilidade muitas das vitórias.

A 1 de março de 1476, numa das batalhas, às portas da cidade de Toro, o exército português desorientou-se, deixando o porta-estandarte Duarte de Almeida sozinho e rodeado de inimigos. A posse do estandarte em mãos inimigas significaria, por si só, a derrota, como era costume nesses tempos. Duarte de Almeida defendeu-se com valentia, empunhando o estandarte numa das mãos e a espada, com que repelia os atacantes, na outra. Quando a mão que segurava a espada lhe foi cortada pelo inimigo, Duarte de Almeida lutou com o cabo da bandeira até que lhe cortaram a outra mão. Com o estandarte entre os dentes, continuou a defender-se com os braços até cair sem forças. Temporariamente arrebatada pelos castelhanos, a bandeira foi recuperada finalmente pelo escudeiro Gonçalo Pires. Duarte de Almeida, feito prisioneiro dos castelhanos, foi levado para um hospital em Zamora. O respeito e admiração pelo seu ato de coragem foram tão grandes que os próprios reis Católicos mandaram colocar as suas armas na capela real da Catedral de Toledo, e em Portugal, foi considerado um herói nacional. O "Decepado", como veio a ser conhecido, morreu pobre e esquecido, apesar do seu gesto de valentia.

Fonte.: http://www.infopedia.pt/$o-decepado

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Bruxelas revê em alta crescimento da economia portuguesa para 2015

Há uns anos atrás havia uma ave agoirenta... hoje há muitas mais...
Sempre que a comunicação social notícia alguma coisa negativa (e diga-se em abono da verdade que há muitas coisas negativas que nos acontecem todos os dias) logo essas coisas são replicadas pelos murais de muita gente...
Hoje, que dizem bem de nós, não partilhamos isto... enfim... dizer mal é sempre uma coisa mais apetecível...