Tomo a liberdade de publicar neste blog um artigo da autoria de um amigo, Carlos Aguiar Gomes, que trata, como o título indica, do processo de decadência em que o ocidente se coloca com a aprovação de algumas leis que em nada contribuem para o bem e para o futuro da sociedade.
O colapso do Ocidente
Há vários anos, décadas mesmo, que o Ocidente dá sinais, cada vez mais óbvios de colapso.
Cada dia que passa num qualquer país, a podridão alastra sobre o tecido social. Com o beneplácito silencioso de quem deveria gritar. Perante o activismo frenético dos agentes patogénicos, promovidos a modernos e vanguardistas.
Mesmo ferindo de morte os mais básicos princípios da ecologia e da fisiologia humanas. Mesmo promovendo o obscurantismo científico face às evidências mais cristalinas da ciência.
Qualquer ser vivo, que se reproduza sexuadamente, como é o caso do
Homo sapiens, cada um de nós, para começar a sua existência e o seu percurso da vida, precisa, obrigatoriamente, de um gâmeta feminino (somente produzido por uma fêmea, a Mulher), com o sinete XX e de um gâmeta masculino (somente produzido por um macho, o Homem), com o sinete XY e que estes se fundam, originando um novo indivíduo. Contra factos, não há argumentos. É a Ciência que o diz.
Não é crença religiosa nem uma construção cultural. É um facto que o novo ser, com excepções de algum erro, vai ser XX como a Mãe ou XY como o Pai. Por isso, não pode haver duas mães ou dois pais para que se forme um novo
Homo sapiens. Para a origem de uma nova pessoa , dois espermatozóides ou dois óvulos, por mais que se tentem aproximar, por mais que os seus “fornecedores” queiram e se esforcem, nunca darão um ser humano. É pura biologia! Dizer ou, pior ainda, obrigar a dizer progenitor 1 ou progenitor 2 por recusa ideológica a admitir que há um pai e uma mãe, é um ataque brutal, discricionário e discriminatório contra um novo e desprotegido ser humano que tem o direito primário a saber quem foram seus pais, quem está na sua origem biológica.
A barbárie anda à solta!
Nem se trata de um retrocesso, pois nunca nenhum povo chegou tão longe na destruição da identidade humana.
Nem de um avanço civilizacional, como me (nos) querem convencer! A civilização não avança com agressões ao funcionamento da Natureza! Trata-se, sim, de um
processo autofágico civilizacional. Convicto. Determinado. Obstinado.Por respeito para com a dignidade de um ser humano, de todo o ser humano e do ser humano todo, a sua biologia tem de ser respeitada. E esse respeito passa por não sonegar a uma criança o direito, sobretudo quando ela não pode escolher em liberdade, a ser educada pelo seu Pai e pela sua Mãe. Salvo os casos, que deverão ser excepções, de disfuncionalidades nas dinâmicas familiares. E quando estas surgirem, devem ser propiciadas às crianças quadros próximos dos que deveriam ter no seio da sua família, com o seu pai e a sua mãe. É por isso que a institucionalização de crianças é sempre um mal menor.
Para o seu desenvolvimento, equilibrado e harmonioso, cada criança precisa, acima de tudo, de ser amada pelos seus progenitores, que são o pai e a mãe.
Os laços indissolúveis da biologia, que unem de forma perene o contributo do pai e da mãe, deverão ser reforçados pelos laços dos afectos, do pai e da mãe.
E, sobretudo, cada pessoa tem o direito a ser amada por quem esteve na sua origem.
As excepções, são e deverão ser isso mesmo, excepções!
E nas excepções, resolver as dificuldades com uma aproximação tão próxima quanto possível do que deveria ser a regra.
Quando se enveredam por caminhos ao arrepio da lei natural e do normal funcionamento da ecologia, então poderemos ter a certeza de que a nossa civilização entrou em colapso.
O Ocidente, entrou, pois em colapso!
Com Portugal na dianteira da derrocada!
No meio dos escombros, que a Luz nos ilumine um caminho novo.
Carlos Aguiar Gomes