sexta-feira, 24 de maio de 2013

A revolta de Jorge Sampaio...

Rezam-nos as notícias que Jorge Sampaio, no último Conselho de Estado, realizado na passada 2.ª feira, 20 de Maio.

Desculpem-me o termo, mas parece-me ser a coisa mais estapafúrdia que este senhor podia ter feito... é que, em minha opinião, não se livra de grande parte da culpa pela situação em que hoje nos encontramos... Ou será que não foi pelas mãos dele que o senhor José Sócrates chegou ao poder?

Li durante esta semana alguns artigos em que se defendia a inutilidade do Conselho de Estado. Não posso estar mais de acordo... realmente o Conselho de Estado é uma verdadeira inutilidade, a começar logo pelo facto de que a maior parte dos presentes neste órgão de consulta do Presidente da República são pessoas que nos (des)governaram e que parecem que o querem continuar a fazer.

Revoltado???… revoltados estamos nós, que sentimos todos os dias na pele os erros de todos estes iluminados que vão dar conselhos ao Presidente da República.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Mais vale um pássaro na mão...


Os sábios ditados do povo português parecem ter saído da cabeça de algumas pessoas. Caso contrário Raquel Varela não teria entrado em debate com o Martim... Só de pensar na quantidade de pessoas que estão desempregadas e que anseiam por receber o melhor pouco que nada que é o salário mínimo nacional...

Isto só prova que uma grande maioria dos "pensadores", dos comentadores que todos os dias nos tentam moldar o pensamento, dos dirigentes das mais diversas instituições, dos líderes de tudo (ou de nada, algumas vezes), dos deputados, dos governantes, dos presidentes e dos ex-presidentes andam um pouco arredados da realidade... e nós simplesmente deixamos-mos levar... 

E vibramos com os comentários de um, com as respostas de outros, sem parar para pensar um minuto que seja no passado dessa pessoa... naquilo que de bom ou de mau essa pessoa fez por nós.

Já o disse a muita gente: deixei de ler ou de ouvir comentários de políticos acerca de políticos... todos eles, de uma forma geral, tiveram oportunidade de fazer alguma coisa pelo nosso país. E na maior parte das vezes não fizeram coisa de que se possam orgulhar muito. Portanto, não lhes reconheço qualquer crédito para poderem vir com as suas ideias moldar o pensamentos dos outros.

Olhe-se, por exemplo para o Conselho de Estado, reunido na passada 2.ª feira... que se vê lá? Quase e apenas pessoas que tiveram (e têm ainda) responsabilidades na situação em que nos encontramos. E que fazem? Parece-me que fazem aquilo que sempre fizeram: sacodem a água do casaco...

Arre que estou a ficar farto de tudo isto… entendamo-nos e concertemos esforços para o bem de todos nós. Não me parece que a divisão para reinar, como parece que alguns defendes, produza algum efeito positivo…

sábado, 18 de maio de 2013

O colapso do Ocidente, por Carlos Aguiar Gomes


Tomo a liberdade de publicar neste blog um artigo da autoria de um amigo, Carlos Aguiar Gomes, que trata, como o título indica, do processo de decadência em que o ocidente se coloca com a aprovação de algumas leis que em nada contribuem para o bem e para o futuro da sociedade.

O colapso do Ocidente

Há vários anos, décadas mesmo, que o Ocidente dá sinais, cada vez mais óbvios de colapso.

Cada dia que passa num qualquer país, a podridão alastra sobre o tecido social. Com o beneplácito silencioso de quem deveria gritar. Perante o activismo frenético dos agentes patogénicos, promovidos a modernos e vanguardistas.

Mesmo ferindo de morte os mais básicos princípios da ecologia e da fisiologia humanas. Mesmo promovendo o obscurantismo científico face às evidências mais cristalinas da ciência.

Qualquer ser vivo, que se reproduza sexuadamente, como é o caso do Homo sapiens, cada um de nós, para começar a sua existência e o seu percurso da vida, precisa, obrigatoriamente, de um gâmeta feminino (somente produzido por uma fêmea, a Mulher), com o sinete XX e de um gâmeta masculino (somente produzido por um macho, o Homem), com o sinete XY e que estes se fundam, originando um novo indivíduo. Contra factos, não há argumentos. É a Ciência que o diz. Não é crença religiosa nem uma construção cultural. É um facto que o novo ser, com excepções de algum erro, vai ser XX como a Mãe ou XY como o Pai. Por isso, não pode haver duas mães ou dois pais para que se forme um novo Homo sapiens. Para a origem de uma nova pessoa , dois espermatozóides ou dois óvulos, por mais que se tentem aproximar, por mais que os seus “fornecedores” queiram e se esforcem, nunca darão um ser humano. É pura biologia! Dizer ou, pior ainda, obrigar a dizer progenitor 1 ou progenitor 2 por recusa ideológica a admitir que há um pai e uma mãe, é um ataque brutal, discricionário e discriminatório contra um novo e desprotegido ser humano que tem o direito primário a saber quem foram seus pais, quem está na sua origem biológica.

A barbárie anda à solta!

Nem se trata de um retrocesso, pois nunca nenhum povo chegou tão longe na destruição da identidade humana.

Nem de um avanço civilizacional, como me (nos) querem convencer! A civilização não avança com agressões ao funcionamento da Natureza! Trata-se, sim, de um processo autofágico civilizacional. Convicto. Determinado. Obstinado.

Por respeito para com a dignidade de um ser humano, de todo o ser humano e do ser humano todo, a sua biologia tem de ser respeitada. E esse respeito passa por não sonegar a uma criança o direito, sobretudo quando ela não pode escolher em liberdade, a ser educada pelo seu Pai e pela sua Mãe. Salvo os casos, que deverão ser excepções, de disfuncionalidades nas dinâmicas familiares. E quando estas surgirem, devem ser propiciadas às crianças quadros próximos dos que deveriam ter no seio da sua família, com o seu pai e a sua mãe. É por isso que a institucionalização de crianças é sempre um mal menor.

Para o seu desenvolvimento, equilibrado e harmonioso, cada criança precisa, acima de tudo, de ser amada pelos seus progenitores, que são o pai e a mãe.

Os laços indissolúveis da biologia, que unem de forma perene o contributo do pai e da mãe, deverão ser reforçados pelos laços dos afectos, do pai e da mãe.

E, sobretudo, cada pessoa tem o direito a ser amada por quem esteve na sua origem.

As excepções, são e deverão ser isso mesmo, excepções!

E nas excepções, resolver as dificuldades com uma aproximação tão próxima quanto possível do que deveria ser a regra.

Quando se enveredam por caminhos ao arrepio da lei natural e do normal funcionamento da ecologia, então poderemos ter a certeza de que a nossa civilização entrou em colapso.

O Ocidente, entrou, pois em colapso!

Com Portugal na dianteira da derrocada!

No meio dos escombros, que a Luz nos ilumine um caminho novo.

Carlos Aguiar Gomes

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O superior interesse das crianças

Hoje, em Portugal foi dada mais uma grande machadada na FAMÍLIA... um grupo de homens e mulheres, deputados, que nos deveriam representar, votaram de acordo com a sua consciência (dizem eles), a favor da adoção de crianças por homossexuais.

E fizeram-no, dizem eles, para salvaguardar o superior interesse das crianças. Mas que grande parvoíce... Não entendo como é que defendendo a adoção por homossexuais se está a defender o superior interessa das crianças.

Parece-me sim, que estavam a defender o interesse daqueles, que não podendo ter filhos, por se encontrarem a viver uma situação que não lho permite, encontram na fragilidade das crianças uma solução para a concretização deste desejo... que triste sociedade, esta em que dois homens, ou duas mulheres, por força de uma lei se arrogam do direito de ter um filho, não pensando nunca na confusão que podem estar a criar na cabeça daquela criança...

Eu até que compreendo os anseios destas pessoas. Ter um filho é realmente uma coisa do outro mundo, as noites sem dormir, as correrias, as brincadeiras, as preocupações... as muitas alegrias. Ter um filho é realmente muito bom...

Mas discordo completamente desta lei que permite uma coisa que a mim me parece completamente contra a natureza humana que é dois homens ou duas mulheres terem um filho deles...

Enfim...

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Estou farto de ouvir Bruno Nogueira

Sou um ouvinte da TSF... Ouço todos os dias. Devem ser muito poucos os dias em que o rádio, quer no carro quer no pc, não esteja sintonizado com esta estação... Tal como diz Luís Filipe Menezes, ouvir a TSF passa por ser um vício.

Escrevo isto porque começo a ficar farto de ouvir o Bruno Nogueira com o seu Tubo de Ensaio, que passa todos os dias úteis na antena da Rádio, como os locutores da TSF afirmam. Começo a ficar farto principalmente porque acho completamente absurda a forma como ele se refere à Igreja Católica.

Esta semana fê-lo duas vezes: primeiro foi na 3.ª feira, em que enxovalhou completamente as cerimónias de Fátima. Hoje, para fechar a semana em beleza, a pretexto de uma afirmação do Presidente da República que envolvia a Senhora de Fátima, comparou as aparições com um fenómeno de ficção científica...

Parece-me que vou ter que desligar a Rádio, ou pelo menos mudar de estação durante o seu "Tubo de Ensaio".

quarta-feira, 15 de maio de 2013

José Silva Lopes, um verdadeiro exemplo de honestidade intelectual...


Não vale a pena bater no ceguinho... a realidade é que a maior parte deste povo apenas está preocupada com o presente... defendendo claramente a opção de que quem vier a seguir que pague a conta... o que vale é haver alguém que pensa um pouquinho mais à frente...

Vem este meu desabafo, a propósito das recentes declarações de José Silva Lopes, um verdadeiro exemplo de honestidade intelectual, como alguns já lhe chamaram, que escasseia na nossa sociedade.

Tinha jurado a mim próprio que iria deixar de citar comentadores quando estes tomam partido em defesa das politicas do atual governo. No entanto e tendo em consideração a conversão de muitos ao seguidismo de comentadores (que sempre foram duramente criticados, mas que agora são objeto de culto apenas porque em muitos das suas opiniões estão contra o governo), que não resisto a partilhar este comentário de Henrique Monteiro, na sua habitual crónica no jornal Expresso

"Sei apenas que ele foi Governador do Banco de Portugal e ministro das Finanças. Foi sempre um homem mais para a esquerda do que para direita, e por volta de 2002 (ou até talvez antes) começou a alertar que íamos no caminho do abismo. Ontem, apesar dos seus mais de 80 anos, com a lucidez que falta a tanta gente, afirmou o seguinte: custa-me ir contra a minha classe de reformados, mas as pensões de reforma mais altas têm de ser cortadas, não podemos viver à custa das gerações mais novas. E acrescentou: "Eu sou pensionista, quem me dera a mim que não toquem nas reformas, mas tocam, vão tocar e eu acho muito bem. Não há outro remédio. A geração grisalha não pode asfixiar a geração nova como tem feito até aqui".

Ai quanto me custa ver tanta gente tão bem instalada, tão bem colocada, sem um pingo de preocupação com os vindouros... ai quando me custa pensar naquilo que não vou ter quando me reformar... se isso algum dia vier a acontecer... e acredito perfeitamente que se nada se fizer o mais certo é mesmo não ter direito nada...

sexta-feira, 3 de maio de 2013

De bradar aos céus...

Paulo Morais, ex-vereador do Urbanismo da CM Porto e candidato do PSD à Assembleia Municipal de Ponte de Lima nas eleições autárquicas de 2009, tem desenvolvido um trabalho meritório no combate à corrupção, ou pelo menos na sua divulgação.

Paulo Morais falava sobre a "Origem da Crise" numa conferência sobre o modelo do Estado Social, promovida pela Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal, e como exemplo da gestão danosa dos dinheiros públicos, referiu uma fórmula de cálculo inserida no contrato de uma PPP, numa auto-estrada em Viana do Castelo, em que o concessionário paga multas, ou recebe prémios do Estado, em função da taxa de sinistralidade.

"Se a sinistralidade aumentar 10%, o concessionário tem de pagar uma multa de 600 mil euros, mas, se houver uma redução de 10% na sinistralidade, o Estado tem de pagar à empresa 30 milhões de euros", disse.

"Quem assinou o contrato, só por isso, devia estar preso"…

Ora nem mais… mas que grande iluminado foi o senhor que negociou esta Parceria Publico Privada, que de público não me parece ter nada a não ser o facto de ser o dinheiro público que a paga…